sexta-feira, dezembro 02, 2011



Fui da santidade à perdição, com a mesma rapidez que uma águia pega sua presa. Fui adquirindo novos sonhos e deixando os passados, aprendendo. Deixei várias coisas caírem num esquecimento eterno, mas guardo outras com o mesmo zelo que um cão fiel zela por seu dono.
Mas essa tal moça chamada ingenuidade não me cai bem, prefiro ser amante de uma prostituta chamada Perdição, pois, essa sim, me dá toda a atenção e me entende em todos os momentos, me repreende quando necessário, mas nunca me priva da felicidade ou de mim mesmo. As vezes acho que essa moça, anteriormente citada, já deve ter sido assassinada por alguém, talvez dentro de alguma igreja ou orfanato. Outros ainda preferem fingir que a tem, mas tudo é pura ipocrisia. Eles recriminam minha amante, mas com vontade de amá-la da mesma forma que eu. E todos podem amá-la.

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