terça-feira, janeiro 29, 2013
Romance de bar
domingo, janeiro 20, 2013
Um pouco de mim - Desabafo
É preciso praticar um pouco de desapego a esses humanos. Pior dos animais. Praticam a carnificina da alma alheia. Relacionamentos - seja de qualquer tipo - podem fazer isso. Ferimentos internos que nunca serão cicatrizados, talvez esquecidos, mas que, um dia, será lembrado e voltará a doer. Dores que vêm de todos os círculos. A pior de todas as dores é perceber que a pessoa que te gerou, conhece-te menos que aquele amigo que conhecestes na praça tomando vinho. Não percebe tuas angustias e necessidades, e quando precisas não tem sua confiança. É a família.
De não saber domar a língua ( essa maldita que só faz merda em companhia de um cérebro agitado e ansioso) machuca inconscientemente.Não tenho essas intenções (não na maioria das vezes). Sei que sou uma pessoa má. O mundo me fez assim. As situações me fizeram assim, Simplismente não posso agradar a todos nem posar de santo recalcado numa familia grande e feliz. Desculpa sociedade,
Desejos
Escrevia seu diário com o zelo que uma mãe cuida de seu filho. Lá, postou seus sentimentos mais profundos a respeito de sua mísera existência terrena e tudo o que sua pobre e maldita alma viveu numa vida morta. Deitava todas as noites imaginando que o outro dia seria melhor. Seus, dias sempre inglórios, de cuidar de uma cozinha engordurada e alimentar um marido que parecia um javali. Seu maior desejo era ir embora. Possuía uma beleza incrível. Odiava os homens. Até o dia que, na fila do supermercado, conheceu uma mulher com desejos iguais aos seus, e nunca retornou ao seu imprestável marido.
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